Comusa rejeita contas do Samu
Os membros do Conselho Municipal de Saúde realizaram na noite de ontem (18) mais uma reunião ordinária. O encontro aconteceu no salão nobre da prefeitura e teve como destaque as presenças da engenheira química Letícia Minella, do Samae, e do responsável pelo escritório da Cidasc na região de Brusque, João Moraes.
A análise do programa de ações a serem desenvolvidas pela Vigilância Sanitária em 2009 foi um dos temas trabalhados, mas o exame das contas da secretaria municipal de Saúde em 2008 geraram maior discussão. O ponto central, e que foi motivo de grande polêmica, foi sobre o Samu. Os conselheiros votaram pela reprovação das contas.
A representante do Samae apresentou um panorama da qualidade da água no município, além dos projetos e ações a serem desenvolvidas pela autarquia nos próximos meses. Ela respondeu a questionamentos sobre o problema da tubulação existente na cidade, sobre a qual a maioria dos conselheiros voltou a tocar na questão do uso de tubos de amianto - mineral considerado cancerígeno, cujo uso está sendo proibido em vários e que compõe a tubulação subterrânea na cidade de Brusque.
De acordo com a engenheira do Samae, a utilização do mineral nos tubos não põe em risco a saúde da população. Outro ponto destacado por ela é que o Samae vai realizar, a partir da semana que vem, trabalhos intensos para a conscientização da população sobre o uso correto da água. As ações vão integrar os eventos da Semana Mundial da Água.
Já o representante da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), João Moraes, relatou aos conselheiros o trabalho que está em execução parar a brincagem de animais no Estado. Desde 2007, nenhum bovino pode ser criado em Santa Catarina sem o uso de um brinco de identificação. O objetivo é garantir a qualidade da carne produzida no Estado.


